REPRODUÇÃO DE BICUDOS
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    REPRODUÇÃO DE BICUDOS  Empty REPRODUÇÃO DE BICUDOS

    Sex 6 Dez - 23:05

    REPRODUÇÃO DE BICUDOS  Unname10








    REPRODUÇÃO DE BICUDOS 







    Aloísio Pacini Tostes - Ribeirão Preto-SP



    Toda a sociedade deve proteger o meio ambiente. Este é um compromisso para
    com o futuro. 


    Ou praticamos isso ou inviabilizaremos a continuidade da vida
    na terra. O setor público deve fazer a sua parte, promovendo ações contínuas que visem a preservação de tudo o que existe na natureza. 



    Seria ótimo que fosse sistematizada a prática do repovoamento e a demarcação
    crescente de novas áreas públicas de preservação.

    No que diz respeito aos pássaros canoros nativos brasileiros, em especial ao
    bicudo e curió, nós, como seus admiradores, temos que protegê-los de todas
    as formas e batalhar para evitar a sua extinção. Temos que lutar por isso,
    porque são as duas melhores formas de garantirmos a sobrevivência das aves:




    1- A conservação do estado silvestre das aves e a biodiversidade nos Parques
    Nacionais e áreas ainda intocadas; 2- A criação em larga escala no ambiente
    doméstico.


    Está provado, de forma notória, que canários domésticos, periquitos ,australianos, calafates, manons, agapornis, loris, diamantes de gould, calopsitas e tantas outras, são aves criadas em cativeiro há anos - com formas inexistentes em estado silvestre - e que só sobrevivem, aos milhões,  inclusive no Brasil, devido ao carinho e à dedicação dos passarinheiros.


    Com efeito, as espécies estarão preservadas, de todas as formas, à medida que o homem se interesse por elas - como é o caso do bicudo e do curió. 




    Mas o maior trunfo é, sem dúvida, a seleção genética na obtenção de linhagens
    de alto nível. Ela é a garantia de que não haja mais interesse por
    exemplares silvestres, de muito menor qualidade no aspecto da capacidade de
    repetição, da beleza física e de canto duvidoso.




    As técnicas estão se aprimorando e, a partir dos anos 80, os procedimentos
    científicos de manejo estão sendo repassados e dominados por grande parte
    de passarinheiros. O gaiolão é o ambiente mais utilizado pelos criadores
    para exercerem o processo de reprodução. É a melhor forma, porque assim se
    poderá manipular as aves, controlar a temperatura, ventilação e umidade do criadouro com muito mais eficiência.




    Há inúmeros modelos dessas gaiolas. A preferência deve ser dada às fabricadas totalmente com arame, pois é a mais higiênica e de mais fácil
    controle de doenças. Se visitarmos os grandes criadouros de canários, o que se verá é o uso dessa forma de criadeira e eles têm mais de 180 anos de prática na criação doméstica, portanto muita experiência para recomendar a  gaiola de arame puro. Quando se quiser desinfetar uma gaiola de arame puro,
    basta submetê-la a um calor de 120 graus centígrados por alguns minutos ou
    imergi-la em uma solução com os melhores desinfetantes.




    O tamanho ideal da gaiola é: 58 cm x 28 cm x 36 cm, podendo haver variações conforme a disponibilidade de espaço; a de criação de curió pode ser ainda
    menor, tipo 50 cm x 28cm x 36cm, sem problemas. É obrigatório que haja uma divisória no centro, para o caso em que se deseje isolar o casal ou os filhotes. Essa forma de separa­ção é muito usada, também, no momento da cópula, para evitar eventuais agressões. É fundamental a utilização de uma
    capa protetora que irá isolar cada gaiola de contaminação da outra, bem como acomodar melhor a fêmea pois ela não terá mais o ponto de fuga e ajudará na eliminação do estresse, criando-se um nicho para ela.




    A utilização do gaiolão favorece o sistema que adota a fêmea chocando e tratando dos filhotes sozinha. Pode-se aproveitar, também, um macho para
    cerca de 5 a 10 fêmeas. Ele só será colocado na hora da cópula, quando a fêmea estiver receptiva e "abaixando".




    O gaiolão ideal pronto para procriar terá:





    - quatro portas. Duas na parte baixa, a 10 cm de cada lateral e duas na
    parte alta, a 2 cm da lateral;




    - dois passadores na parte alta das testeiras laterais;




    - duas aberturas para comedouros externos;




    - uma banheira (retirar diariamente após o banho);




    - um bebedouro de 50 ml;




    - um ninho de arame, forrado com bucha vegetal;




    - uma capa de pano (ou plástico) no fundo, nas laterais e no teto, e




    - dois poleiros o mais distante possível um do outro, um de 5 mm.




    - a fêmea não poderá encostar a cauda na grade.




    O local onde se desenvolverá o ciclo reprodutivo deverá ser muito claro com
    boa circulação de ar e a temperatura deverá estar permanentemente entre 25 a
    33 graus centígrados e a umidade entre 50 e 60% para evitar fungos. O
    segredo de tudo está aí. Deve-se ter todo o cuidado com a temperatura e
    umidade. A boa produtividade está intimamente ligada a estes dois fatores. 




    ambiente deve ser ventilado, porém sem correntes de ar. No caso de queda brusca na temperatura exterior, feche as janelas e procure utilizar filtro artificial para despoluir o ar do interior do criadouro. Pode-se, também, melhorar a luminosidade e a quantidade de horas úteis com lâmpadas bio-lux:registered:
    que substituem a função do sol. Isso é importante porque se sabe que o aumento da claridade poderá aumentar a produtividade e está intimamente ligado à libido das matrizes. Utiliza-se muito acordar as fêmeas uma hora
    mais cedo, para estimulá-las.




    Os gaiolões serão dispostos em prateleiras afastadas da parede, no mínimo 20 cm, e suspensos da prateleira 10 cm. Na fase da reprodução as fêmeas, em hipótese alguma, poderão avistar-se. Os pés traseiros das gaiolas estarão  dentro de uma cantoneira que servirá de trilho para travar e dar mais segurança no processo de retirada do fundo e afastamento lateral de cada
    gaiola nos eventuais momentos de cópula da fêmea.




    O ambiente deverá estar ainda preparado para ter:





    - saída para o ar quente na parte mais alta do ambiente;




    - entrada de sol da manhã;




    - entrada de ar rente ao chão, permanentemente aberta;




    - sistema de telhado que proteja as gaiolas da chuva;




    - piso de preferência de pedra ardósia para isolar a umidade;




    - mescla do telhado com telhas transparentes para aumentar a claridade;




    - sistema de vitrôs ou aberturas para circulação do ar e proteção contra
    entrada do vento frio;




    - pode-se utilizar sistema de exaustores que aproveita a energia eólica;




    - torneiras com filtros e pias próximas das gaiolas;




    - medidor de umidade;




    - termômetro para medição da temperatura;




    - vedação para entrada de insetos e roedores;




    - todo cuidado com o ataque de fungos por causa da umidade excessiva e




    - sistema de escoamento de água nas eventuais lavagens do piso.




    Tudo deve estar bem limpo: o ambiente, a gaiola, a comida, o ninho, os
    poleiros.





    Um dos cuidados primordiais é a lavagem das mãos de quem trata. Usar sempre
    água e sabão sistematicamente, pois a forma mais freqüente de contaminação
    se dá pelas mãos do tratador. Está provado que a grande maioria das
    infecções é disseminada pelas mãos e muitos criadores ainda não se conscientizaram disso. Lavar as mãos é, portanto, uma das melhores formas de profilaxia de doenças num criadouro. Alguns já estão utilizando luvas que facilitam a lavagem mais amiúde. Rotineiramente terá que se fazer a higiene completa de todos os materiais utilizados. Não permitir, de forma alguma, a
    entrada de insetos, roedores e animais de estimação (cachorros etc.) no recinto de criação, notadamente onde estão os ninhos. Isso inviabiliza totalmente os resultados. Cuidado com a possível entrada de pássaros soltos,  como pardais, rolinhas etc. Freqüentemente eles portam piolhos e outros parasitas e poderão ser focos de uma infestação no criadouro. 




    Como já dissemos, a higiene é o segredo do sucesso na criação. Nunca descuide disso.
    Seja perfeccionista nessa parte. Periodicamente, também, deve-se fazer a  desinfeção de todas as instalações. Utilize os melhores
    desinfetantes/fungicidas do mercado, mas troque o princípio ativo a cada dois meses, alternando entre amônia quaternária, cloro, iodo e formalina  (usando sempre a proporção de 1 a 2% e muito cuidado com o cheiro forte).




    Infelizmente, porém, sabemos que uma desinfeção perfeita só é conseguida com  o calor de mais de 100 graus centígrados durante algum tempo, especialmente
    por causa da coccidiose. Atenção, porque qualquer desinfetante ou lança chamas só funciona se removermos todas as matérias orgânicas do recinto com  água e sabão.




    Todo cuidado com a infestação de piolhos e ácaros e, principalmente, com os
    produtos que são usados para eliminá-los, pois têm efeito mais nocivo que os
    próprios microorganismos. Nunca pulverize inseticida dentro do ninho; use
    somente aqueles que tenha a certeza de sua atoxidade para as aves,  principalmente filhotes - os piretróides, por exemplo. Finalmente, para os  médios e grandes criadores, um bom lembrete: não deixem de fazer a  fumigação anual para controlar os fungos no ambiente.




    A época mais apropriada para a criação, no Brasil, tem início em setembro e  vai até o final de abril, sendo que o melhor período é de dezembro, janeiro
    e fevereiro. 




    É o verão, período de muita chuva e de muita claridade. A
    temperatura ambiente também é muito favorável. A grande maioria dos pássaros  procria na natureza nessa fase do ano, para aproveitar todo o seu vigor e o  favorecimento da natureza: mais sementes, brotos, insetos etc.




    No entanto, em ambientes mais restritos e controlados, é perfeitamente possível que haja um extrapolamento, com a procriação sendo exercida o ano
    todo, em especial nos grandes criadouros, onde há sempre machos e fêmeas   "prontos", levando em conta a necessidade de uma boa produtividade.




    Logicamente, uma fêmea só deverá criar até 4 vezes por ano, sob pena de  esgotamento. Devemos ter todo o cuidado e respeitar essa limitação.




    É preciso que todos os anos, de 6 em 6 meses, principalmente antes de iniciar a produção e antes da muda, que façamos uma profilaxia em nossas
    aves para que possamos nos prevenir contra as principais doenças que as  atacam. Poderemos, então, seguir as orientações abaixo, a saber:




    - nunca introduzir aves no plantel antes da muda ou da fase de reprodução
    sem a quarentena, pois são épocas de queda de resistência imunológica;




    - durante a muda devemos usar complexos vitamínicos e aminoácidos
    essenciais solúveis;




    - durante a fase da lustração, ministrar vermífugo que deve ser repetido
    sempre após 15 dias;




    - prevenir a coccidiose, primeiramente detectando as aves que têm problemas
    deste parasita, feito através de exames de fezes do plantel ou individuais.




    - prevenir a salmonelose e outras moléstias - preferentemente após fazer o
    antibiograma - com antibióticos de largo espectro, tomando-se o cuidado
    com dose, toxicidade dos produtos e tempo de uso para não causar
    resistência bacteriana. Os criadores que não seguem essas regras de uso de
    produtos estão contribuindo para a perda do efeito dos antibióticos.




    Depois da aplicação dos remédios acima, sempre que possível sob a orientação
    de um ornitopatologista, ministrar um bom polivitamínico, até a entrada do
    pássaro em atividade. Depois desse procedimento, deve ser oferecido esse
    tipo de medicação de polivitamínico rico em vitaminas A, D, E e K em uma
    semana por mês ou a cada dois dias por semana. Quando houver casos de
    problemas durante a reprodução, efetuar exames específicos para detecção do
    problema. Alguns medicamentos, tipo sulfa, matam filhotes e podem
    esterilizar machos temporariamente, além de muitos já não terem efeito sobre
    alguns agentes patogênicos. O recado final sobre tudo que foi escrito é:
    "quem tem higiene rigorosa não perde filhote"




    A alimentação básica do bicudo e do curió é a seguinte:




    - grãos:





    alpiste - 60%




    painço branco - 15%




    painço verde - 10%




    arroz em casca - 15%




    Obs.: As sementes devem ser de boa procedência, especialmente de safra
    recente. Sementes, mesmo bem acondicionadas, mas se velhas, não possuem as
    qualidades nutritivas e de apeticibilidade se comparadas com as sementes
    novas. Pode-se acrescentar pequenas quantidades de outros grãos, como
    girassol, perila, niger, aveia etc. Porque não se consegue mais evitar os
    fungos que já estão em seu interior, não se deve lavar as sementes. O que se
    pode fazer é limpá-las e abaná-las para retirar a excessiva poeira. Cuidado
    com comida mofada, úmida ou mal armazenada; isto é uma das maiores fontes de
    doenças no plantel. Por segurança adicione sempre nos grãos 2 gramas de
    propionato de cálcio para 1 quilo de grãos que ficarão armazenados.




    Como complemento se dará, servidos em potezinhos, para serem renovados
    todos os dias:












    - ração granulada;




    - farinha misturada: 50% fubazão; e




    50% ração de codorna (cuidado com a
    umidade, adicionar proprionato de cálcio à 1,5 gr. por quilo)




    - mais a seguinte mistura :




    areia -
    30%




    cascalho - 25%




    farinha de osso - 15%




    farinha de ostra - 20%




    sal mineral p/aves - 5%




    saibro (areia) - 5%




    Em fase de reprodução, deverá ser ministrada ao plantel, além da alimentação
    básica, uma especial que consiste simplesmente em uma broa de milho
    (farinhada caseira) obtida da seguinte receita:




    - 2 copos de fubá grosso;




    - 1 copo de leite;




    - 1 copo de açúcar cristal;




    - 2 ovos;




    - 1 colher de sopa de fermento;




    - 1 pitada de sal.




    Obs.: a) bater bem e colocar no forno por 30 minutos;




    b) tirar a casca torrada e secar ao sol, após passá-la em uma
    peneira de separar arroz; e




    c) conservar numa lata fechada e utilizar por 15 dias.




    Uma segunda forma seria a utilização de uma farinhada conforme abaixo:




    Pode-se utilizar rações pré-fabricadas que tenham um nível de proteína acima
    de 20%- tomando-se todo o cuidado com o pré exame antifúngico.




    Em qualquer dos casos, na hora de servir, adicionar à broa um pouquinho de
    ovo cozido, no momento. Deve-se, também, adicionar grãos de alpiste,
    gergelim, painço e arroz "cateto" integral, cozidos separadamente por vinte
    minutos, na hora. A proporção seria a seguinte: l quilo de broa, 3 ovos, 1
    copo de grãos de alpiste e painço cozidos por 20 minutos. Lembrar que esta
    mistura fermenta rapidamente, então, por garantia contra os fungos que se
    formam, é melhor preparar o alimento, no mínimo, três vezes ao dia na hora
    de servir. Por segurança contra fungos, misturar 1 grama de "proprionato de
    cálcio" ou "Mold-zap:registered:" para um quilo de qualquer alimento. Esse tipo de
    alimentação deve continuar até a idade de seis meses, quando os filhotes
    completam a primeira muda de penas. Em suma, faça você mesmo a farinhada ou
    tome todo cuidado com todas as rações existentes no mercado; só as utilize
    após exame negativo de fungos pois nem sempre elas estão isentas destes
    agentes patogênicos.




    Obs.: É importantíssimo que se incluam determinados produtos estimulantes
    na dieta alimentar das aves em processo de reprodução para aumentar a
    fertilidade. A melhor forma de administrar é adicionar na água, na broa ou
    farinhada simultaneamente: Vitamina E, Selênio e Lisina que muito despertam
    a libido.




    Temos que cuidar muito bem da água que servimos aos pás­saros. Deve ser
    limpa e potável, da mesma que bebemos. Cuidado, contudo, com águas
    excessivamente cloradas, pois podem causar distúr­bios digestivos graves.
    Todo o criador deve mandar examinar periodicamente a qualidade da água a
    ser servida aos pássaros; não é um exame caro. As caixas d'água devem ser
    lavadas de 6 em 6 meses. O melhor mesmo, é ministrar somente água filtrada
    aos pássaros. Eles são muito sensíveis a coliformes fecais; uma pequena
    quantidade é o suficiente para provocar uma epidemia de colibacilose em todo
    o criadouro.




    Os recipientes a serem colocados com água na gaiola devem ser dois, um
    para bebedouro e outro para o banho. É obrigatória a troca diária da água,
    bem como da desinfeção semanal das vasi­lhas com sabão e soluções
    desinfetantes próprias para objetos de uso alimentar. Muitos criadores
    trocam diariamente os bebedouros; um deles fica na água com o cloro
    desinfetando e o outro na gaiola, no outro dia, trocar. Em dias muito frios
    e úmidos não se deve colocar a banheira, principalmente para filhotes. Todo
    cuidado com a umidade que a água de banho pode causar; se for o caso,
    troque o papel do fundo da gaiola ou enxugue o fundo logo em seguida.




    O ninho deve ser de armação de arame e revestido com bucha vegetal (Luffa
    cylindrica), dessas que se usam para o banho humano. Esse material é
    excelente, pois permite a passagem de ar e da umidade, não machuca os pés
    dos filhotes, é lavável e se assemelha muito ao aspecto das raízes de capim
    que as fêmeas usam na natureza.




    O ninho terá que ser lavado e desinfetado, obrigatoriamente, a cada chocada,
    se possível com calor em estufa a 100 graus centígrados. Suas dimensões são
    basicamente: - bicudo: de 6,5 a 7 cm de diâmetro e de 4,5 cm de profundidade
    no centro - curió: 5 a 6 cm de diâmetro e 3,5 cm de profundidade no centro.
    Observe o tamanho da fêmea ; ela vai ficar muito bem acomodada se encostar
    o peito na lateral e a cabeça na borda do ninho. Daí porque se poderá
    variar o tamanho do ninho para adequá-lo às dimensões de cada uma.




    Não esqueça de pendurar bastante raiz de capim e pedaços de fibras de
    sisal (Agave sp) para estimular a fêmea.




    É fundamental que se retire todo esse material após o quinto dia do choco
    para não enroscar os pés e provocar a eventual quebra de ovos.




    Cuidado, porque quase sempre, quando as fêmeas estão em processo de fazer
    ninho, carregando raízes no bico, coincide com o momento certo para se
    colocar o macho para acasalar. Não se colocando o macho na hora certa
    pode-se perder a respectiva postura e ocorrerem ovos brancos.




    Na relação sexual entre o casal, o macho estufa as penas, mostra-se
    garbosamente, levanta as asas e canta o mais bonito que sabe. A fêmea abaixa
    as asas e fecha os olhos. Em seguida ele, batendo as asas, voa acima da
    fêmea e, colocando os pés nas costas dela, faz com que, durante 1 segundo,
    haja o contato das cloacas. Dessa forma, o esperma penetra no organismo da
    fêmea e fica retido no oviduto até fecundar os ovos.




    Provavelmente é um dos itens mais complicados na criação em ambiente
    doméstico, mormente de bicudos, por causa da agressividade de certas
    fêmeas. Cada uma é de um jeito: umas batem no bicudo, outras são mais
    mansas. É fundamental que se conheça o procedimento de cada uma no momento
    da cópula. Cada macho também tem um tipo de reação e uma maneira de
    acasalar. Fique muito atento, conheça o melhor possível cada um, macho e
    fêmea, faça anotações. Nunca coloque machos inexperientes com fêmea
    agressivas; para facilitar a cruza, às vezes funciona retirá-las do ambiente
    e tentar a cópula em local afastado de sua respectiva morada.




    Além de toda a dificuldade, ainda é muito comum a esterilidade momentânea ou
    definitiva, principalmente nos machos. Por isso, só coloque machos para
    copular quando estiverem com muita saúde e com a muda bem "seca" e as penas
    da borda da cloaca (espigão) visíveis e arreadas. Caso aconteça ovos
    brancos (não fertilizados) verifique a saúde dos pássaros e administre
    vitamina E, selênio e Lisina. A cópula mais eficaz é a do segundo dia, à
    tardinha, na antevéspera do primeiro ovo. Sempre que colocá-los juntos, na
    mesma gaiola, gaiolão ou viveiro, observe constantemente o comportamento do
    casal para interferir, em caso de necessidade. Outra forma boa de cruzar é
    ao clarear do dia, na hora que os machos acordam; nesse momento eles
    estão muito propensos a galar, porque no mato fazem isso todo dia a esta
    hora. Muitos criadores deixam o passador aberto à noitinha para fechá-lo
    assim que clareia o dia. Só faça isso com machos bem experientes.
    Nunca deixe a fêmea "pegar" o macho e vice-versa, antes ou depois da gala.
    Isto pode inviabilizar definitivamente o cruzamento que se deseja fazer e
    não esqueça de anotar o nome do casal, o dia e a hora do cruzamento. O
    livro de anotações deve ser constantemente utilizado. Há fêmeas que ficam
    "abaixando" sem botar por vários dias; pode ser problemas com a alimentação
    ou com a saúde da ave. Ocorre muito quando o procedimento se refere à
    primeira postura da temporada.




    Para quem usa gaiolões, o melhor é:




    - usar um macho para várias fêmeas (mais ou menos 5);




    - deixar o respectivo separador na posição de fechamento, se for preciso;




    - colocar a gaiola do macho ao lado do gaiolão da fêmea com os respectivos
    passadores abertos;




    - é comum a fêmea escolher o macho pelo canto ou pelo aspecto físico. Afaste
    os machos não utilizáveis na reprodução.




    - antepor entre o macho e a fêmea uma divisória para que não se vejam até
    o momento certo;




    - certificar-se de que a fêmea está mesmo receptiva e "abaixando". No
    primeiro dia, às vezes, ela ainda não aceita.




    - só retirar a placa separadora quando a fêmea "abaixar", isto é, ficar na
    posição de receber a cópula do macho;




    - após o acasalamento, fechar imediatamente o separador do meio do gaiolão,
    colocando um pássaro de cada lado, para não acontecerem desentendimentos
    entre eles;




    - lembrar que uma só cópula, se for no momento certo, dá para fertilizar
    até três ovos e




    - só colocar o macho para copular 2 vezes por dia, uma de manhã, bem
    cedinho, e outra à tardinha.












    Obs.: Há machos que não podem ficar perto de fêmeas que estão "pedindo
    gala", ficam chocos ou passados de fêmea e aí recusam temporariamente
    fazer a cobertura. Afaste-os do criadouro e traga-os somente no momento da
    gala.




    Depois da gala, a fêmea bota o primeiro ovo, em geral no segundo dia. O
    outro ovo virá num intervalo de 24 horas. No ambiente doméstico, por causa
    da alimentação privilegiada, existem fêmeas que quase sempre botam 3 ovos.
    Nesta fase bebe muita água e procura alimentos ricos em cálcio; muita
    atenção para esses fatos. Se a fêmea estiver com dificuldade para botar (ovo
    atravessado), dê-lhe imediatamente água com açúcar. Caso haja ocorrência de
    ovo mole (sem casca), ministre meia colher de café de bicarbonato de sódio
    em bebedouro de 50 ml, durante 24 horas até a bota do segundo ovo.




    Algumas deitam no ninho já no primeiro ovo. Retire com cuidado este ovo e
    substitua-o por um indez até a postura do segundo para que os filhotes
    nasçam juntos. Após isto, não deve mais ser incomodada. Se os ovos
    estiverem férteis, lá pelo sétimo dia eles ficam escuros e opacos; se
    estiverem transparentes após o oitavo dia é indício de que estão gorados.
    Alguns criadores antigos, para ter certeza sobre a fertilidade do ovo após o
    décimo dia, esquentavam água a 37 graus e colocavam para boiar; caso o
    ovo se movimentasse o filhote estaria vivo. O mais correto é o uso de
    ovoscópio, ou uma pequena lanterna que ajuda a perceber o embrião dentro do
    ovo. Quando por algum motivo um ovo se trinque, tente tampar a fratura com
    gesso; assim ele estará mais protegido contra a entrada de micróbios.
    Neste período, a comida terá que ser seca para evitar mal estar e o
    incômodo dos gases intestinais. Muitas fêmeas, por vários motivos, não
    iniciam a incubação, especialmente as de curió e as novas de bicudo. Os
    principais motivos disso são: fêmeas novas, gaiolas em locais não adequados
    e devassados, espanto e susto, luz acessa durante a noite e apagada
    abruptamente, ciúme do macho, piolhos no ninho e diarréia na fêmea. Passe,
    então, os ovos para outra fêmea, para uma chocadeira artificial ou arranje
    ama-seca, podendo ser manon (Lonchura striata, pássaro com aptidão em
    chocar ovos de outros) para esta tarefa.




    No décimo-segundo ou décimo-terceiro dia de incubação nascem os filhotes.
    Aí começa a fase em que todo o cuidado é pouco. Não movimente outros
    pássaros por perto, não chame gente estranha para ver os filhotes e tampouco
    mude a rotina de procedimentos com que a fêmea está acostumada. Evite falar
    com tom de voz alto perto das fêmeas com filhotes novos, mormente nos
    primeiros 6 dias. Não a deixe ver, de forma alguma, outra fêmea, senão ela
    mata seus próprios filhotes. No início, ela alimenta um pouquinho de cada
    vez e os filhotes se desenvolvem muito. Cuidado quando a fêmea não estiver
    sobre o filhote durante o dia. Nesse caso o filhote tende a esfriar, não
    fará a digestão, pára de pedir comida e acabará adquirindo infecção e
    morrendo em seguida. Arranje uma gaiola-enfermaria ou uma estufa com
    temperatura controlada a 33 graus Celsius, coloque-o ali e a cada uma hora
    leve-o para respectiva gaiola para ser tratado pela mãe. Vá repetindo o
    procedimento até superar o problema até o décimo dia. Observe, também, se a
    mãe deita sobre os filhotes à tardinha; caso contrário, recolha-os a um
    lugar aquecido, preferencialmente à gaiola-enfermaria ou estufa antes
    referida e só os reponha ao ninho na manhã seguinte, bem cedo.




    Atenção total para a higiene e evite o contato com a umidade excessiva. É
    comum o contágio dos filhotes por fungos e ácaros e bactérias. O ataque de
    fungos provoca a abrição de bico, de elevada mortalidade, especialmente do
    quarto ao oitavo dia de vida. O fungo provoca depressão e a coccidiose e
    outras bactérias, especialmente a Escherichia coli entram matando os
    filhotes que ficam com o abdômen inchado sem conseguir evacuar. Para
    ajudar, desinfete o ninho a cada dois dias com sulfato de cobre, e, se
    possível, utilize também calor a 100 graus Celsius. Não se deve esquecer de
    manter todo o controle possível sobre os fungos, nas sementes, na farinhada
    e no ambiente




    Observe, por períodos muito curtos, o desenvolvimento dos filhotes,
    notadamente das fêmeas noviças no mister. Troque os filhotes de mãe, se
    necessário. É preciso que sejam observados pelo menos 4 vezes ao dia, e em
    qualquer sinal de alteração, atue imediatamente. Se a mãe estiver com as
    penas molhadas em volta do pescoço, é sinal que os filhotes estão num
    processo de diarréia; procure saber o que é, principalmente quanto à
    fermentação do alimento servido, interfira imediatamente. Ë muito comum,
    também, que de uma hora para outra venham a entrar em situação de
    emergência e de risco de vida; mormente do terceiro ao oitavo dia de vida,
    o intestino paralisa, o pescoço se afina e o bichinho falece rapidamente.
    Isso pode acontecer por falta de calor da mãe ou fome, como também porque
    estão infectados ou doentes, quase sempre por fungos. É muito comum a fêmea
    arrancar canhões de penas dos filhotes; para tentar resolver esse problema,
    cubra o ninho com um círculo de tela de forma que ela não consiga atingir o
    corpo do ninhego, ou transfira para uma ama-seca imediatamente, ministre
    comida rica e minerais para ela.




    Muitos criadores estão adotando, com excelentes resultados, o procedimento
    de ajudar na alimentação, diretamente no bico dos filhotes, com o uso de uma
    seringa graduada, ou de um palito, desde o primeiro dia de vida. Utilizam a
    farinhada tipo Energette:registered: ou Babyzoo:registered: ou mesmo alpiste batido no
    liqüidificador até virar pó com farinhada também moída. Administre pequenas
    doses dessa mistura assegurando-se de que ela esteja em estado pastoso, não
    muito mole; todo cuidado com a contaminação e fermentação. No caso de alguma
    infecção, muito bom também é um pouquinho de antibiótico na água de beber da
    mãe, depois de fazer o antibiograma das fezes ou de materiais do
    criadouro, sempre que possível com a orientação de ornitopatologista.




    Na oportunidade, oferecer a farinhada umedecida em pequenas quantidades às
    7, 10, 14 e 16 horas. Toda a vez prepare-a na hora.




    Lavras de tenébrio (Tenebrio molitor) poderão ser adicionadas à alimentação
    na razão de 5 unidades pela manhã e pela tarde; não dê mais do que isso,
    porque pode matar os filhotes por causa da difícil digestão. Pode ser
    utilizada a "praga da granja" que é menor e muito mais digestível para os
    filhotes, notadamente para curió; neste caso pode-se aumentar o número de
    larvas, até 20 de cada vez. Importante lembrar que produto que contenha os
    aminoácidos essenciais solúveis, colocado na água de beber, poderá diminuir
    a administração de insetos vivos. Se não fosse proibido no Brasil, outro
    alimento muito salutar aos filhotes nos primeiros dias de vida seria a
    administração da semente de cânhamo porque ela é muito rica em gordura e
    proteínas. Ótimo, também, servir angu feito com um pouquinho de sal, em
    potezinho separado, à disposição das fêmeas, assim poder-se-á adicionar ali
    um pouco de vitaminas e cálcio.




    A fêmea precisa - para evitar a diarréia - muito alimentar os filhotes com
    grãos, principalmente o alpiste de muito boa qualidade. Caso ela não aceite
    bem a broa, salpique-a dentro do ninho, em cima dos filhotes, bem como no
    meio do comedouro de sementes; a tendência é ela começar a aceitar esse
    tratamento. Os filhotes devem sempre estar com o papo cheio, principalmente
    na hora de dormir. Procure saber por quê o problema está acontecendo; não
    espere nada. Veja se a mãe está aceitando bem a alimentação administrada. A
    verdade e o segredo de tudo é: o filhote não pode passar fome ou frio; se
    isto estiver acontecendo, auxilie a fêmea imediatamente, não espere nem um
    pouco. Aja o mais rápido possível.




    Muitos filhotes, quando saem do ninho, não abrem o bico para a fêmea
    tratar; nesse caso, trate-o diretamente com ajuda de seringa ou palito
    até que ele passe a ingerir a comida recebida de sua mãe. Muita gente que
    cria em viveiros retira a fêmea com os filhotes um dia antes de eles
    saírem do ninho e os coloca nas gaiolas porque é muito mais seguro o
    tratamento no ambiente mais restrito. A mãe voltará para o viveiro assim que
    for separada deles.




    Em geral, quando os filhotes completam 10/15 dias, as fêmeas entram em
    processo de preparação para nova nidificação; por isso todo o cuidado para
    não perder a cópula daquelas que estão separadas do macho. Observe a
    exigência da perfeita condição de higiene do novo ninho.




    No décimo-terceiro dia eles deixam o ninho, ocasião em que a fêmea poderá já
    estar no processo de nova postura. Não há nenhum problema nisso; a mãe choca
    e trata dos filhotes com proficiência e bons resultados. Outras
    recomendações:




    - Com cuidado, sem nenhum problema, pode-se manusear os ovos e os filhotes
    e até trocá-los de ninhos e de mãe.




    - Obrigatoriamente, faça periodicamente exames nos materiais de seu
    criadouro, tipo antibiograma e negativo de fungos e ácaros.




    - As anilhas de 2,3 mm (curió) e 3,2 mm (bicudo) de diâmetro, serão
    colocadas no décimo dia de vida; este é o melhor momento. Aconselha-se que
    as anilhas sejam personalizadas porque é a marca de cada criador e ajuda
    muito na divulgação da respectiva criação. Não os anilhe no dia que estão
    para abandonar o ninho para não provocar a saída do filhote antes do momento
    certo. Isso pode provocar um estresse irreversível na ave e torná-la
    assustada e problemática para o resto da vida. Outro cuidado é ter as mãos
    limpas, como já foi ressaltado, e as próprias unhas aparadas para realizar o
    anilhamento e não contaminar os filhotes com vírus ou bactérias. Não é
    necessário nenhum tipo de óleo para ajudar na operação.




    - É preciso que se isolem os filhotes mais velhos do contato com o ninho,
    através da divisória central da gaiola ou, no caso de viveiro, colocando-os
    em uma gaiola menor, de maneira que os pais possam tratá-los pela grade.
    Isso porque costumam incomodar muito a mãe, tirando-a do ninho, quebrando os
    ovos ou matando os irmãos mais novos com profundas bicadas.




    - Todo o ciclo explicado até agora pode se repetir por 4 e 5 vezes, no
    máximo. Assim, uma fêmea poderá produzir, se bem tratada, até 12 filhotes
    por temporada, sem nenhum prejuízo à sua saúde.




    - O filhote será separado dos pais por volta dos 40/45 dias, idade em que já
    pode comer sozinho, embora se precise tomar cuidado especial com a sua
    saúde e alimentação. Para evitar o estresse, não deve ser separado de seu
    irmão de ni­nho. Isso pode ajudar positivamente no amansamento, na formação
    de sua personalidade, porque seu mano é uma companhia, um amigo e será bom
    para a qualidade das crias. Ótimo também que se ajude nos três primeiros
    dias do desmame, administrando soro hidratante na água de beber. Se ele
    ficar "chorando" insistentemente, pegue-o na mão e alimente-o direto no bico
    com ajuda da seringa graduada ou volte-o para a mãe mais alguns dias. É
    necessário que se continue ministrando aminoácidos essenciais solúveis
    diariamente e polivitamínico 3 vezes por semana até que termine a muda de
    ninho, aos seis meses de idade. Nesse período recomenda-se, também, que o
    filhote fique resguardado e mantido em locais onde não haja umidade,
    corrente de ar e ambientes infectados; todo cuidado com fungos.




    - Quanto à sexagem é muito difícil nos filhotes de 2 a 3 meses; a única
    maneira segura seria através do DNA; já há tecnologia para se fazer este
    tipo de sexagem. Outro método que está sendo desenvolvido é a observação que
    se pode fazer traçando uma linha reta passando por baixo do bico de cima em
    direção dos olhos, no macho ela passará por baixo do olho e na fêmea irá de
    encontro com o centro da cavidade ocular. Dizem, também, que o pássaro
    macho, ainda no ninho, tem a largura das costas mais estreita do que da
    fêmea. - Após a muda de seis meses, pode-se começar outra fase de manuseio
    dos filhotes, separando-os um em cada gaiola. Inicia-se, então, o treinamento para acostumá-los com capa, passeio a brejos, volta de carro e
    tentativas de acasalamento. Tudo isso com muito cuidado para não ir além dos
    limites, causando transtornos psíquicos irreversíveis. Temos sempre que
    lembrar da condição de jovens, que ainda estão entrando na adolescência.


    - O bicudo vive mais, por isso demora mais para aprontar. Assim, só está
    plenamente desenvolvido aos 6 anos, e o curió já aos 4 anos. Isso porque,
    até essas idades, para participarem de torneios, terão muito mais chances de
    se tornarem verdadeiros campeões.

    - Outro item importante é descobrir bem cedo, pelas evidências
    a­presentadas, qual é a aptidão de cada um. Se tem fibra, se tem um bom
    canto e se é repetidor. - É fundamental que se respeitem as ca­racterísticas
    de cada pássaro para se conseguir um pretenso cam­peão do tipo especial que
    se pretende produzir.


    - Sabe-se, entretanto, que a maioria dos filhotes não dará satisfação plena
    as expectativas do criador, daí a grande importância da aplicação
    sistemática da seleção genética até com a utilização de consangüíneos.


    - Para criar filhotes existem muitas e muitas variáveis que somente a
    experiência, ao longo de muitos anos, poderá chegar a cada criador; só
    então serão relacionadas e seguidas as próprias e mais convenientes rotinas
    para o sucesso da cri


    Última edição por Eduardo Machado em Sex 21 Ago - 10:04, editado 3 vez(es)
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    REPRODUÇÃO DE BICUDOS  Empty Re: REPRODUÇÃO DE BICUDOS

    Sáb 7 Dez - 17:15
    artigo muito bom 
    vai ajudar muitas pessoas em nosso forum 
    Eduardo Machado
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    Seg 5 Nov - 14:49

    REPRODUÇÃO DE BICUDOS 



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    REPRODUÇÃO DE BICUDOS  Empty Re: REPRODUÇÃO DE BICUDOS

    Sáb 13 Abr - 11:19
    Como criar ou reproduzir , bicudo ?


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    REPRODUÇÃO DE BICUDOS  Empty Re: REPRODUÇÃO DE BICUDOS

    Sex 21 Ago - 10:05
    Como reproduzir Bicudos ?
    Veja artigo , sucesso amigos Criadores !!! Vamos que vamos !!! 


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