Doenças comuns em Periquitos
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    Doenças comuns em Periquitos Empty Doenças comuns em Periquitos

    Ter 28 Out - 17:42

    Doenças comuns em Periquitos Passar13





    Doenças comuns em Periquitos


    Assim como outros psitacídeos, infelizmente os periquitos também dispõem de uma tendência natural de “esconderem” a doença. Quando o criador percebe já é tarde demais, consequentemente o periquito morre sendo que no dia anterior mostrava-se aparentemente saudável. Dependendo da doença, muitos sinais são claros, como penas eriçadas, não bebe ou come, fica apático em um canto da gaiola. Ao manifestar estes sinais, fica claro que ou o criador efetua os primeiros socorros ou o periquito inevitavelmente morre.

    Um periquito doente necessita de calor (temperatura por volta de 25,7 ºC), em caso de não ter uma gaiola-hospital, o criador iniciante poderá utilizar uma caixa de sapatos. É importante mencionar que um descanso apropriado e correto para um periquito doente é sempre efetuado na semi-escuridão.

    Muitos são os casos em que os periquitos adoentados não morrem em decorrência da própria doença, mas sim desidratados, portanto cabe ao criador ministrar fluídos para conter este quadro. Para tanto, o criador não só deverá dispor de uma seringa, como também saber utilizá-la de forma correta.

    Caso o periquito não beber nem comer durante 24 horas, o criador deverá administrar 5 ml (uma colher de chá grande) de fluídos diariamente, em doses de 1 ou 2 ml. Neste caso, para preparar o fluído acrescente duas colheres de chá cheias de açúcar em 570 ml de água. Tal solução com certeza irá conferir um pouco de energia para o periquito adoentado.

    Caso o tratamento tiver que ser prosseguido por mais algum tempo, uma papinha industrializada devidamente diluída em água e servida na seringa poderá dar ao periquito doente, além de fluídos, minerais e proteínas variadas.

    Caso o periquito apresentar dificuldade para se manter no poleiro, instale outro poleiro no fundo da gaiola, com toda a certeza o periquito doente irá se sentir mais a vontade neste poleiro do que se ficasse no fundo da gaiola. 


    Torna-se imprescindível salientar que água e a comida deverão estar sempre a disposição, assim como o criador deverá primar para que estejam ao fácil alcance. Painço, papa de ovo e milho poderão encorajar o periquito doente a comer.


    Face escamada



    Um ácaro que têm por hábito escavar a carne em torno da carúncula dos periquitos provoca a doença que os criadores chamam de “face escamada”.

    Por mais incrível que possa parecer, os periquitos poderão possuir estes ácaros por muitos anos, sem que apresentem qualquer sinal da doença.

    Quando os ácaros se multiplicam ocorre a infestação, neste estágio, a face escamada se desenvolve e lamentavelmente espalha-se por todo o plantel de forma rápida e progressiva. Os periquitos atingidos por esta moléstia apresentam cristas em torno das carúnculas, dos olhos, ouvidos e patas.

    Tal moléstia é muito fácil de ser diagnosticada até mesmo pelo criador menos experiente, uma vez que o bico do periquito infectado cresce de forma anormal, na mesma medida que surgem muitos pequenos orifícios através dos quais os ácaros utilizam para respirar. 

    É importante mencionar que absolutamente qualquer tipo de creme aplicado diretamente no bico do periquito infectado entupirá os orifícios produzidos pelos ácaros, assim sendo, provocará asfixia dos mesmos, porém já existem medicamentos industrializados produzidos para esta mesma finalidade, assim como agem mais rapidamente contra os ácaros, como, por exemplo, o Dolemil.


    Piolhos



    Os piolhos também são outros tipos de parasitas externos que costumam causar muitos problemas para os criadores de periquitos, principalmente o piolho vermelho. O problema torna-se ainda mais alarmante quando a infecção torna-se muito forte. Os ovos dos piolhos podem ser vistos claramente, principalmente sobre as asas. 


    A forma de tratamento também é bastante fácil, bastando para isto um bom spray anti-piolhos que uma vez aplicados diretamente sobre os periquitos acabará com a infecção. Antes de passar o spray, não se esqueça de retirar da gaiola a comida e a água para evitar a contaminação e uma possível intoxicação, além disto, a gaiola, poleiros, ninhos e demais acessórios também deverão ser desinfetados.


    Altos e Inchaços



    Altos e inchaços na pele dos periquitos poderão ser abscessos, hérnias, cistos das penas ou até mesmo tumores. Qualquer uma destas situações poderá requerer que o periquito sofra uma intervenção cirúrgica por parte de um veterinário de sua confiança.

    Com certa freqüência os periquitos costumam sofrer com algum deslocamento ou fraturas. Nos deslocamentos mais comuns, os periquitos sentem dificuldade de utilizar uma das patas, colocam a asa de um modo incomum e etc. Após o criador ter verificado estes casos o tratamento deverá ser imediato, caso contrário os periquitos atingidos poderão até mesmo ficar aleijados irremediavelmente para o resto de suas vidas!

    Muitas vezes uma imobilização se faz necessária, onde o criador com o auxílio de palitos chatos (podendo ser um fósforo) e fita adesiva poderá improvisar uma tala. Caso o criador queira, poderá chamar um veterinário de sua confiança, levando-se em consideração que com o auxílio deste profissional o periquito poderá ganhar um anestésico.

    Doenças nas penas


    Infelizmente doenças que costumam aparecer nas penas dos periquitos são muito comuns e desgraçadamente, mesmo os maiores especialistas em ornitologia conhecem pouco a respeito delas. Indubitavelmente a mais temida de todas estas doenças é o Polyomavirus, popularmente conhecido como Muda Francesa. Trata-se de uma enfermidade viral que ataca os periquitos com menos de 3 semanas de vida. Segundo estudos recentes, o Polyomavirus por si só é relativamente inofensivo, sendo somente prejudicial à resposta do sistema imunológico de cada periquito infectado do que os danos provocados pelo próprio. 

    Cabe salientar que a Muda Francesa não põe em risco a vida de somente um periquito infectado, mas sim de todo o plantel, uma vez que o vírus provoca danos no sistema imunológico de todos os periquitos jovens.

    Mesmo que escapem e sobrevivam ao vírus, ficam infectados durante o resto da vida, assim como transmitem o mesmo na próxima descendência.

    A fim de obter um plantel lucrativo e acima de tudo saudável, a eliminação da Muda Francesa torna-se a maior prioridade.

    Sintomas do Polyomavirus


    Os sintomas do Polyomavirus variam de acordo com a idade e condição física do periquito quando exposto ao vírus;

    Ovos gorados ou mortandade logo após a eclosão do ovo.

    Crescimento retardado nos filhotes que apresentam idades entre 10 a 15 dias de vida e abdômen inchado.

    Mortandade dos filhotes, sendo que ocorre mais mortandade quando a infecção ataca antes dos 15 dias de vida. Alguns filhotes morrem logo ao nascerem, enquanto que outros, mesmo estando infectados ainda sobrevivem normalmente entre 10 a 15 dias e morrem sem qualquer sinal aparente de enfermidade. Os filhotes mortos poderão apresentar o abdômen distendido, hemorragias sob a pele, bem como formação reduzida das penas inferiores e do contorno. 
    Outros filhotes poderão apresentar sinais nervosos como ataques e tremores antes de morrerem.

    A normalidade nas penas, sendo que os periquitos infectados com mais de 15 dias são considerados relativamente resistentes ao Polyomavirus.

    Doenças comuns em Periquitos Melopsittacus_undulatus_-fort_worth_zoo_texas_usa-8a
    Raramente morrem devido ao vírus, em compensação costumam apresentar diversos graus de anormalidades nas penas. Infelizmente ainda não se sabe quais são os danos que o Polyomavirus pode causar no sistema imunológico dos periquitos mais velhos, sendo que muito periquitos adultos assolados por esta moléstia costumam perder penas das asas e cauda.



    Caudas dobradas ou estriadas também podem ser observadas em muitos periquitos portadores do Polyomavirus, em detrimento de outros problemas de saúde.

    As causas de um surto do Polyomavirus



    Como regra, as infecções ocasionadas pelo Polyomavirus encontram-se presentes em estado latente e tornam-se patentes após períodos de stress.


    Em cada época de criação é relativamente normal que um ou dois ninhos apresentem o Polyomavirus. 


    Neste caso, o criador mais inexperiente não precisa se assustar, uma vez que não se trata de um surto, porém os filhotes que nasceram nestes ninhos não poderão ser misturados com outros filhotes saudáveis, além disto, os pais destes filhotes, um ou outro com toda a certeza é portador do vírus, assim sendo, o criador não deverá permitir que os mesmos voltem a reproduzir. Um surto é caracterizado quando muitos ninhos apresentam periquitos portadores do Polyomavirus em um viveiro que anteriormente não apresentava doenças. O criador deverá ter em mente que um surto de Muda Francesa indica um sistema imunológico cansado.

    A causa do sistema imunológico enfraquecido deverá ser claramente identificada e combatida, antes mesmo que o surto possa ser controlado.

    Tratamento do Polyomavirus


    Conforme já dito anteriormente, o tratamento começa quando a causa que danifica o sistema imunológico dos periquitos é identificada.

    Procure identificar os periquitos infectados e portadores do Polyomavirus olhando cuidadosamente para cada um dos ninhos.

    Registre os resultados das posturas anteriores, assim como os detalhes dos ninhos em que o Polyomavirus apareceu. 

    Tome nota das numerações das anilhas e dos detalhes da postura dos periquitos não atacados pela Muda Francesa. Procure primar para que os ninhos que não apresentaram o Polyomavirus é que darão origem para os futuros casais para os próximos ciclos de criação.


    Separe todos os filhotes com sinais do Polyomavirus e jamais os deixe em contato com filhotes saudáveis.

    Inspecione cuidadosamente cada progenitor e procure por sinais do Polyomavirus. Separe do restante do plantel cada periquito adulto que apresentar sinais desta moléstia.

    Remova e aspire todo o pó, comida, grit ou areia das gaiolas do plantel.

    Desinfecte as gaiolas, viveiros ou salas de reprodução, bem como os bebedouros e comedouros. Durante quatro semanas, repita estes procedimentos por pelo menos uma vez por semana.

    Identifique e mais do que depressa trate a causa subjacente dos danos do sistema imunológico. Por exemplo, obtenha um novo lote de comida, ou trate os periquitos contra a Chlamydiosis e assim sucessivamente...

    Fortifique a alimentação dos periquitos com proteínas, vitaminas e energéticos durante quatro semanas depois de terminado o programa de tratamento.

    Reagrupe os pares selecionados. Monitore cuidadosamente os resultados.


    Através de uma quarentena adequada e de uma cuidadosa seleção de periquitos novos, controle a re-entrada da Muda Francesa em seu plantel.



    Controle do Polyomavirus



    Periquitos jovens portadores do Polyomavirus jamais poderão ser utilizados no futuro para reprodução.

    Uma ótima alimentação e a prevenção de outras doenças ajudarão o plantel a resistir de forma natural contra a Muda Francesa.

    Desinfecções regulares e limpezas minimizarão os níveis de todo e qualquer vírus no plantel.

    Conforme já mencionado anteriormente, periquitos filhotes e adultos que apresentarem sinais do vírus deverão ser imediatamente separados do restante do plantel.

    Vômitos


    De um modo geral, os periquitos frequentemente vomitam quando ao invés de comerem, brincam com as sementes, triturando até que as mesmas tornam-se pó. Normalmente os periquitos que vomitam apresentam estalidos com o bico enquanto se encontram enfermos, assim como penas eriçadas no bico inferior e no topo da cabeça.


    O criador poderá observar os vômitos produzidos pelos periquitos nos comedouros e nas paredes das gaiolas. Entre tantas causas para este mal, podem-se destacar três principais; Um parasita microscópico e dois tipos diferenciados de bolores. Naturalmente se faz de suma importância saber diferenciar qual o tipo destas três causas que está atacando o periquito.

    Justamente para tanto, o criador poderá contar com o veterinário de sua confiança que irá auxiliar através de simples testes e determinar qual seria a origem dos vômitos. Uma importante dica para o criador mais inexperiente é que se o periquito estiver infectado, possivelmente trata-se de uma infecção no esôfago, do proventrículo (verdadeiro estômago) ou do papo. 

    É importante salientar que o tratamento para este tipo de infecção irá requerer a intervenção do veterinário de confiança do criador. 

    Situações de enfermidades relacionadas com o papo e esôfago são de tratamento relativamente fácil, porém quando se trata do estômago é um pouco mais complicado. Caso mais de um periquito esteja infectado, muito possivelmente parasitas estão atacando o plantel, tais parasitas denominados Trichomoniasis espalham-se através dos restos de comida debicados por um periquito enfermo que, incapaz de comer, cospe juntamente com a infecção.

    Quanto maior for a concentração de periquitos em uma única gaiola, maior será a probabilidade de outro periquito anteriormente saudável ficar também infectado. Uma situação assim é de fácil tratamento através de medicação própria, porém é importante salientar que absolutamente todo o plantel deverá ser tratado, mesmo os periquitos que aparentemente estiverem saudáveis, uma vez que muitos deles poderão ter o parasita mesmo não aparentando nenhum sinal. Quando o assunto é o parasita Trichomoniasis existe uma lição importante que o criador deverá saber; Pelo menos 97% dos casos em que o Trichomoniasis aparece no plantel decorre de periquitos já adquiridos com a enfermidade. Na hora de comprar um periquito na loja, este poderá aparentar estar saudável, mas o stress da mudança de habitat poderá servir como rastilho para que a doença venha à tona. 


    Justamente por isto, todo e qualquer periquito recém adquirido deverá ficar em uma gaiola separada (quarentena), por pelo menos três semanas antes de ser misturado com o restante do plantel. 

    Enquanto o periquito permanecer em quarentena poderá ser tratado normalmente contra a Trichomoniasis mesmo que não tenha o parasita.

    Diarreia

    A diarreia é relativamente comum nos periquitos, variando de cor e consistência. Contudo, diarréias líquidas de coloração verde-escura poderão indicar que o periquito não está se alimentando, assim como o problema poderá estar nos intestinos. Tão logo que o criador identifique este problema no plantel, a primeira coisa a fazer será retirar o periquito afetado da gaiola a fim de evitar que a infecção se espalhe. O segundo passo será examinar o periquito para verificar se existem outros sinais da enfermidade. Caso o periquito estiver enfermo, será necessário tratá-lo de acordo com o tópico da presente obra na página 21 “Doenças”. Se o problema encontrado for unicamente a diarreia, existe a possibilidade que alguma alteração tenha provocado a mesma. Teria vindo recentemente de uma exposição? O periquito assolado pela diarréia teria ingerido muitas verduras? 

    O periquito teria sido colocado na gaiola recentemente? Se assim for a situação acabará por si própria dentro de um a no máximo dois dias. Caso a diarréia persistir o periquito deverá ser submetido a um tratamento. Um chá forte gelado, por exemplo, devidamente ministrado com o auxílio de uma seringa poderá ser suficiente. Se mesmo com este cuidado a diarréia persistir, antibióticos poderão ser administrados, bem como probióticos na tentativa de estabelecer uma fauna intestinal normal.

    Se nada disto surtir qualquer efeito, o veterinário da confiança do criador deverá ser consultado. A utilização da Terramicina não é recomendável, há não ser que seja administrada pelo veterinário.

    Doenças renais


    As queixas renais entre os periquitos são relativamente freqüentes, e podem ser observadas através das fezes que contenham partes brancas alteradas na consistência e coloração. Somente um veterinário conseguirá efetuar um teste de sangue a fim de verificar a possível existência de um problema renal.

    Mesmo com todos os avanços da Medicina Veterinária atual, infelizmente ainda muito pouco pode ser feito nesta área, no entanto é importante saber diferenciar uma doença renal da diabete que é comum, e poderá ser tratada de forma bastante satisfatória. Um simples teste realizado através das fezes poderá mostrar se o periquito está ou não com diabete.

    Doenças respiratórias


    As doenças do sistema respiratório também são relativamente comuns, podendo ir desde uma simples gripe até uma fatal pneumonia. Assim como outras aves, como o sistema respiratório dos periquitos também vai além dos pulmões para se estender até outros órgãos internos, e esta ocorrência pode afetar o diagnóstico, nem sempre é fácil estabelecer uma causa correta.

    Uma vez que o criador tenha percebido problemas respiratórios nos periquitos do seu plantel, o veterinário deverá ser consultado. No entanto, é importante salientar que existem muitas coisas que o criador também poderá fazer.


    Primeiramente o periquito enfermo deverá ser retirado da gaiola e imediatamente colocado em um local quente para poder ser tratado adequadamente. Normalmente os periquitos com problemas respiratórios tendem a cair do poleiro, sendo que isto é mais uma razão para manter o mesmo no chão. O criador poderá criar artificialmente uma atmosfera úmida, produzida por uma suave corrente de vapor oriunda de uma cafeteira a vapor, tal procedimento ajuda na maioria dos casos. 

    Com o auxílio de um cotonete umedecido, o criador também poderá manter as narinas e os olhos do periquito enfermo limpos, assim o periquito se sentirá mais confortável. Caso as narinas estiverem obstruídas, cuidadosamente uma agulha poderá ser utilizada para remover a obstrução.


    Doenças do sistema reprodutor



    Muito embora que não seja muito comum, doenças do sistema reprodutor também podem assolar os periquitos. A exceção deverá ser quando o problema trata-se de ovo preso, com a qual o criador lamentavelmente irá se deparar de tempos em tempos. Neste caso, o criador poderá primeiramente efetuar uma ligeira pressão atrás do ovo, após ter untado a cloaca com azeite morno e tentar expulsá-lo. Outra forma de procedimento seria colocar o periquito em um ambiente aquecido para facilitar a expulsão do ovo.

    Caso estas duas formas de procedimento não surtirem efeito e o ovo preso não tiver sido expulso pela cloaca dentro de algumas horas, infelizmente o criador estará perante uma situação verdadeiramente mortal! Neste caso, imediatamente um veterinário de sua confiança deverá ser consultado.


    Cancro



    Sem dúvida alguma o cancro é a causa de morte mais freqüente nos periquitos. Desgraçadamente muitos dos cancros são internos provocando inflamações nas paredes do estômago. Infelizmente não há nada que o criador possa fazer, porém felizmente alguns casos de cancros podem ser tratados através de uma intervenção cirúrgica.


    Última edição por Eduardo Machado em Ter 14 maio - 18:55, editado 6 vez(es)
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    Doenças comuns em Periquitos Empty Re: Doenças comuns em Periquitos

    Sex 14 Nov - 20:27
    otimo tópico

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    Doenças comuns em Periquitos Empty Re: Doenças comuns em Periquitos

    Qua 26 Nov - 15:32
    Boa tarde amigos Criadores de Pássaros !

    Eduardo,

    Gostei do artigo !

    Ainda não conheço muito sobre periquitos, mas estou procurando adquirir conhecimentos.

    Obrigada por compartilhar suas pesquisas com todos nós !

    CÉLIA
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    Sex 8 Fev - 10:47
    Eduardo Machado escreveu:

    Doenças comuns em Periquitos




    Assim como outros psitacídeos, infelizmente os periquitos também dispõem de uma tendência natural de “esconderem” a doença. Quando o criador percebe já é tarde demais, consequentemente o periquito morre sendo que no dia anterior mostrava-se aparentemente saudável. Dependendo da doença, muitos sinais são claros, como penas eriçadas, não bebe ou come, fica apático em um canto da gaiola. Ao manifestar estes sinais, fica claro que ou o criador efetua os primeiros socorros ou o periquito inevitavelmente morre.


    Um periquito doente necessita de calor (temperatura por volta de 25,7 ºC), em caso de não ter uma gaiola-hospital, o criador iniciante poderá utilizar uma caixa de sapatos. É importante mencionar que um descanso apropriado e correto para um periquito doente é sempre efetuado na semi-escuridão.
    Muitos são os casos em que os periquitos adoentados não morrem em decorrência da própria doença, mas sim desidratados, portanto cabe ao criador ministrar fluídos para conter este quadro. Para tanto, o criador não só deverá dispor de uma seringa, como também saber utilizá-la de forma correta.


    Caso o periquito não beber nem comer durante 24 horas, o criador deverá administrar 5 ml (uma colher de chá grande) de fluídos diariamente, em doses de 1 ou 2 ml. Neste caso, para preparar o fluído acrescente duas colheres de chá cheias de açúcar em 570 ml de água. Tal solução com certeza irá conferir um pouco de energia para o periquito adoentado.


    Caso o tratamento tiver que ser prosseguido por mais algum tempo, uma papinha industrializada devidamente diluída em água e servida na seringa poderá dar ao periquito doente, além de fluídos, minerais e proteínas variadas.


    Caso o periquito apresentar dificuldade para se manter no poleiro, instale outro poleiro no fundo da gaiola, com toda a certeza o periquito doente irá se sentir mais a vontade neste poleiro do que se ficasse no fundo da gaiola. Torna-se imprescindível salientar que água e a comida deverão estar sempre a disposição, assim como o criador deverá primar para que estejam ao fácil alcance. Painço, papa de ovo e milho poderão encorajar o periquito doente a comer.


    Face escamada




    Um ácaro que têm por hábito escavar a carne em torno da carúncula dos periquitos provoca a doença que os criadores chamam de “face escamada”.
    Por mais incrível que possa parecer, os periquitos poderão possuir estes ácaros por muitos anos, sem que apresentem qualquer sinal da doença.
    Quando os ácaros se multiplicam ocorre a infestação, neste estágio, a face escamada se desenvolve e lamentavelmente espalha-se por todo o plantel de forma rápida e progressiva. Os periquitos atingidos por esta moléstia apresentam cristas em torno das carúnculas, dos olhos, ouvidos e patas.


    Tal moléstia é muito fácil de ser diagnosticada até mesmo pelo criador menos experiente, uma vez que o bico do periquito infectado cresce de forma anormal, na mesma medida que surgem muitos pequenos orifícios através dos quais os ácaros utilizam para respirar. É importante mencionar que absolutamente qualquer tipo de creme aplicado diretamente no bico do periquito infectado entupirá os orifícios produzidos pelos ácaros, assim sendo, provocará asfixia dos mesmos, porém já existem medicamentos industrializados produzidos para esta mesma finalidade, assim como agem mais rapidamente contra os ácaros, como, por exemplo, o Dolemil.


    Piolhos




    Os piolhos também são outros tipos de parasitas externos que costumam causar muitos problemas para os criadores de periquitos, principalmente o piolho vermelho. O problema torna-se ainda mais alarmante quando a infecção torna-se muito forte. Os ovos dos piolhos podem ser vistos claramente, principalmente sobre as asas. A forma de tratamento também é bastante fácil, bastando para isto um bom spray anti-piolhos que uma vez aplicados diretamente sobre os periquitos acabará com a infecção. Antes de passar o spray, não se esqueça de retirar da gaiola a comida e a água para evitar a contaminação e uma possível intoxicação, além disto, a gaiola, poleiros, ninhos e demais acessórios também deverão ser desinfetados.


    Altos e Inchaços




    Altos e inchaços na pele dos periquitos poderão ser abscessos, hérnias, cistos das penas ou até mesmo tumores. Qualquer uma destas situações poderá requerer que o periquito sofra uma intervenção cirúrgica por parte de um veterinário de sua confiança.


    Com certa freqüência os periquitos costumam sofrer com algum deslocamento ou fraturas. Nos deslocamentos mais comuns, os periquitos sentem dificuldade de utilizar uma das patas, colocam a asa de um modo incomum e etc. Após o criador ter verificado estes casos o tratamento deverá ser imediato, caso contrário os periquitos atingidos poderão até mesmo ficar aleijados irremediavelmente para o resto de suas vidas!
    Muitas vezes uma imobilização se faz necessária, onde o criador com o auxílio de palitos chatos (podendo ser um fósforo) e fita adesiva poderá improvisar uma tala. Caso o criador queira, poderá chamar um veterinário de sua confiança, levando-se em consideração que com o auxílio deste profissional o periquito poderá ganhar um anestésico.


    Doenças nas penas




    Infelizmente doenças que costumam aparecer nas penas dos periquitos são muito comuns e desgraçadamente, mesmo os maiores especialistas em ornitologia conhecem pouco a respeito delas. Indubitavelmente a mais temida de todas estas doenças é o Polyomavirus, popularmente conhecido como Muda Francesa. Trata-se de uma enfermidade viral que ataca os periquitos com menos de 3 semanas de vida. Segundo estudos recentes, o Polyomavirus por si só é relativamente inofensivo, sendo somente prejudicial à resposta do sistema imunológico de cada periquito infectado do que os danos provocados pelo próprio. Cabe salientar que a Muda Francesa não põe em risco a vida de somente um periquito infectado, mas sim de todo o plantel, uma vez que o vírus provoca danos no sistema imunológico de todos os periquitos jovens.
    Mesmo que escapem e sobrevivam ao vírus, ficam infectados durante o resto da vida, assim como transmitem o mesmo na próxima descendência.
    A fim de obter um plantel lucrativo e acima de tudo saudável, a eliminação da Muda Francesa torna-se a maior prioridade.


    Sintomas do Polyomavirus




    Os sintomas do Polyomavirus variam de acordo com a idade e condição física do periquito quando exposto ao vírus;


    Ovos gorados ou mortandade logo após a eclosão do ovo.
    Crescimento retardado nos filhotes que apresentam idades entre 10 a 15 dias de vida e abdômen inchado.


    Mortandade dos filhotes, sendo que ocorre mais mortandade quando a infecção ataca antes dos 15 dias de vida. Alguns filhotes morrem logo ao nascerem, enquanto que outros, mesmo estando infectados ainda sobrevivem normalmente entre 10 a 15 dias e morrem sem qualquer sinal aparente de enfermidade. Os filhotes mortos poderão apresentar o abdômen distendido, hemorragias sob a pele, bem como formação reduzida das penas inferiores e do contorno. Outros filhotes poderão apresentar sinais nervosos como ataques e tremores antes de morrerem.
    Anormalidade nas penas, sendo que os periquitos infectados com mais de 15 dias são considerados relativamente resistentes ao Polyomavirus.


    Raramente morrem devido ao vírus, em compensação costumam apresentar diversos graus de anormalidades nas penas. Infelizmente ainda não se sabe quais são os danos que o Polyomavirus pode causar no sistema imunológico dos periquitos mais velhos, sendo que muito periquitos adultos assolados por esta moléstia costumam perder penas das asas e cauda. Caudas dobradas ou estriadas também podem ser observadas em muitos periquitos portadores do Polyomavirus, em detrimento de outros problemas de saúde.


    As causas de um surto do Polyomavirus




    Como regra, as infecções ocasionadas pelo Polyomavirus encontram-se presentes em estado latente e tornam-se patentes após períodos de stress.


    Em cada época de criação é relativamente normal que um ou dois ninhos apresentem o Polyomavirus. Neste caso, o criador mais inexperiente não precisa se assustar, uma vez que não se trata de um surto, porém os filhotes que nasceram nestes ninhos não poderão ser misturados com outros filhotes saudáveis, além disto, os pais destes filhotes, um ou outro com toda a certeza é portador do vírus, assim sendo, o criador não deverá permitir que os mesmos voltem a reproduzir. Um surto é caracterizado quando muitos ninhos apresentam periquitos portadores do Polyomavirus em um viveiro que anteriormente não apresentava doenças. O criador deverá ter em mente que um surto de Muda Francesa indica um sistema imunológico cansado.
    A causa do sistema imunológico enfraquecido deverá ser claramente identificada e combatida, antes mesmo que o surto possa ser controlado.


    Tratamento do Polyomavirus




    Conforme já dito anteriormente, o tratamento começa quando a causa que danifica o sistema imunológico dos periquitos é identificada.


    Procure identificar os periquitos infectados e portadores do Polyomavirus olhando cuidadosamente para cada um dos ninhos.
    Registre os resultados das posturas anteriores, assim como os detalhes dos ninhos em que o Polyomavirus apareceu. Tome nota das numerações das anilhas e dos detalhes da postura dos periquitos não atacados pela Muda Francesa. Procure primar para que os ninhos que não apresentaram o Polyomavirus é que darão origem para os futuros casais para os próximos ciclos de criação.
    Separe todos os filhotes com sinais do Polyomavirus e jamais os deixe em contato com filhotes saudáveis.


    Inspecione cuidadosamente cada progenitor e procure por sinais do Polyomavirus. Separe do restante do plantel cada periquito adulto que apresentar sinais desta moléstia.
    Remova e aspire todo o pó, comida, grit ou areia das gaiolas do plantel.


    Desinfecte as gaiolas, viveiros ou salas de reprodução, bem como os bebedouros e comedouros. Durante quatro semanas, repita estes procedimentos por pelo menos uma vez por semana.
    Identifique e mais do que depressa trate a causa subjacente dos danos do sistema imunológico. Por exemplo, obtenha um novo lote de comida, ou trate os periquitos contra a Chlamydiosis e assim sucessivamente...


    Fortifique a alimentação dos periquitos com proteínas, vitaminas e energéticos durante quatro semanas depois de terminado o programa de tratamento.
    Reagrupe os pares selecionados. Monitore cuidadosamente os resultados.


    Através de uma quarentena adequada e de uma cuidadosa seleção de periquitos novos, controle a re-entrada da Muda Francesa em seu plantel.


    Controle do Polyomavirus




    Periquitos jovens portadores do Polyomavirus jamais poderão ser utilizados no futuro para reprodução.
    Uma ótima alimentação e a prevenção de outras doenças ajudarão o plantel a resistir de forma natural contra a Muda Francesa.


    Desinfecções regulares e limpezas minimizarão os níveis de todo e qualquer vírus no plantel.
    Conforme já mencionado anteriormente, periquitos filhotes e adultos que apresentarem sinais do vírus deverão ser imediatamente separados do restante do plantel.
    Vômitos


    De um modo geral, os periquitos frequentemente vomitam quando ao invés de comerem, brincam com as sementes, triturando até que as mesmas tornam-se pó. Normalmente os periquitos que vomitam apresentam estalidos com o bico enquanto se encontram enfermos, assim como penas eriçadas no bico inferior e no topo da cabeça.


    O criador poderá observar os vômitos produzidos pelos periquitos nos comedouros e nas paredes das gaiolas. Entre tantas causas para este mal, podem-se destacar três principais; Um parasita microscópico e dois tipos diferenciados de bolores. Naturalmente se faz de suma importância saber diferenciar qual o tipo destas três causas que está atacando o periquito.


    Justamente para tanto, o criador poderá contar com o veterinário de sua confiança que irá auxiliar através de simples testes e determinar qual seria a origem dos vômitos. Uma importante dica para o criador mais inexperiente é que se o periquito estiver infectado, possivelmente trata-se de uma infecção no esôfago, do proventrículo (verdadeiro estômago) ou do papo. É importante salientar que o tratamento para este tipo de infecção irá requerer a intervenção do veterinário de confiança do criador.
    Situações de enfermidades relacionadas com o papo e esôfago são de tratamento relativamente fácil, porém quando se trata do estômago é um pouco mais complicado. Caso mais de um periquito esteja infectado, muito possivelmente parasitas estão atacando o plantel, tais parasitas denominados Trichomoniasis espalham-se através dos restos de comida debicados por um periquito enfermo que, incapaz de comer, cospe juntamente com a infecção.


    Quanto maior for a concentração de periquitos em uma única gaiola, maior será a probabilidade de outro periquito anteriormente saudável ficar também infectado. Uma situação assim é de fácil tratamento através de medicação própria, porém é importante salientar que absolutamente todo o plantel deverá ser tratado, mesmo os periquitos que aparentemente estiverem saudáveis, uma vez que muitos deles poderão ter o parasita mesmo não aparentando nenhum sinal. Quando o assunto é o parasita Trichomoniasis existe uma lição importante que o criador deverá saber; Pelo menos 97% dos casos em que o Trichomoniasis aparece no plantel decorre de periquitos já adquiridos com a enfermidade. Na hora de comprar um periquito na loja, este poderá aparentar estar saudável, mas o stress da mudança de habitat poderá servir como rastilho para que a doença venha à tona. Justamente por isto, todo e qualquer periquito recém adquirido deverá ficar em uma gaiola separada (quarentena), por pelo menos três semanas antes de ser misturado com o restante do plantel.
    Enquanto o periquito permanecer em quarentena poderá ser tratado normalmente contra a Trichomoniasis mesmo que não tenha o parasita.


    Diarreia




    A diarreia é relativamente comum nos periquitos, variando de cor e consistência. Contudo, diarréias líquidas de coloração verde-escura poderão indicar que o periquito não está se alimentando, assim como o problema poderá estar nos intestinos. Tão logo que o criador identifique este problema no plantel, a primeira coisa a fazer será retirar o periquito afetado da gaiola a fim de evitar que a infecção se espalhe. O segundo passo será examinar o periquito para verificar se existem outros sinais da enfermidade. Caso o periquito estiver enfermo, será necessário tratá-lo de acordo com o tópico da presente obra na página 21 “Doenças”. Se o problema encontrado for unicamente a diarreia, existe a possibilidade que alguma alteração tenha provocado a mesma. Teria vindo recentemente de uma exposição? O periquito assolado pela diarréia teria ingerido muitas verduras? O periquito teria sido colocado na gaiola recentemente? Se assim for a situação acabará por si própria dentro de um a no máximo dois dias. Caso a diarréia persistir o periquito deverá ser submetido a um tratamento. Um chá forte gelado, por exemplo, devidamente ministrado com o auxílio de uma seringa poderá ser suficiente. Se mesmo com este cuidado a diarréia persistir, antibióticos poderão ser administrados, bem como probióticos na tentativa de estabelecer uma fauna intestinal normal.
    Se nada disto surtir qualquer efeito, o veterinário da confiança do criador deverá ser consultado. A utilização da Terramicina não é recomendável, há não ser que seja administrada pelo veterinário.


    Doenças renais




    As queixas renais entre os periquitos são relativamente freqüentes, e podem ser observadas através das fezes que contenham partes brancas alteradas na consistência e coloração. Somente um veterinário conseguirá efetuar um teste de sangue a fim de verificar a possível existência de um problema renal.
    Mesmo com todos os avanços da Medicina Veterinária atual, infelizmente ainda muito pouco pode ser feito nesta área, no entanto é importante saber diferenciar uma doença renal da diabete que é comum, e poderá ser tratada de forma bastante satisfatória. Um simples teste realizado através das fezes poderá mostrar se o periquito está ou não com diabete.


    Doenças respiratórias




    As doenças do sistema respiratório também são relativamente comuns, podendo ir desde uma simples gripe até uma fatal pneumonia. Assim como outras aves, como o sistema respiratório dos periquitos também vai além dos pulmões para se estender até outros órgãos internos, e esta ocorrência pode afetar o diagnóstico, nem sempre é fácil estabelecer uma causa correta.
    Uma vez que o criador tenha percebido problemas respiratórios nos periquitos do seu plantel, o veterinário deverá ser consultado. No entanto, é importante salientar que existem muitas coisas que o criador também poderá fazer.
    Primeiramente o periquito enfermo deverá ser retirado da gaiola e imediatamente colocado em um local quente para poder ser tratado adequadamente. Normalmente os periquitos com problemas respiratórios tendem a cair do poleiro, sendo que isto é mais uma razão para manter o mesmo no chão. O criador poderá criar artificialmente uma atmosfera úmida, produzida por uma suave corrente de vapor oriunda de uma cafeteira a vapor, tal procedimento ajuda na maioria dos casos. Com o auxílio de um cotonete umedecido, o criador também poderá manter as narinas e os olhos do periquito enfermo limpos, assim o periquito se sentirá mais confortável. Caso as narinas estiverem obstruídas, cuidadosamente uma agulha poderá ser utilizada para remover a obstrução.


    Doenças do sistema reprodutor




    Muito embora que não seja muito comum, doenças do sistema reprodutor também podem assolar os periquitos. A exceção deverá ser quando o problema trata-se de ovo preso, com a qual o criador lamentavelmente irá se deparar de tempos em tempos. Neste caso, o criador poderá primeiramente efetuar uma ligeira pressão atrás do ovo, após ter untado a cloaca com azeite morno e tentar expulsá-lo. Outra forma de procedimento seria colocar o periquito em um ambiente aquecido para facilitar a expulsão do ovo.
    Caso estas duas formas de procedimento não surtirem efeito e o ovo preso não tiver sido expulso pela cloaca dentro de algumas horas, infelizmente o criador estará perante uma situação verdadeiramente mortal! Neste caso, imediatamente um veterinário de sua confiança deverá ser consultado.


    Cancro




    Sem dúvida alguma o cancro é a causa de morte mais freqüente nos periquitos. Desgraçadamente muitos dos cancros são internos provocando inflamações nas paredes do estômago. Infelizmente não há nada que o criador possa fazer, porém felizmente alguns casos de cancros podem ser tratados através de uma intervenção cirúrgica.


    Temos que tomar muito cuidado , doenças sobre periquitos .. Sucesso amigos Criadores !
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