PRINCIPAIS DOENÇAS/SINTOMAS E COMO TRATAR - ARTIGO
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    PRINCIPAIS DOENÇAS/SINTOMAS E COMO TRATAR - ARTIGO Empty PRINCIPAIS DOENÇAS/SINTOMAS E COMO TRATAR - ARTIGO

    Ter 1 Set - 12:24

    PRINCIPAIS DOENÇAS/SINTOMAS E COMO TRATAR - ARTIGO

    Boa tarde amigos, eu esta estudando um pouco mais sobre doenças, e achei alguns artigos que lista, algumas doenças frequentes, e como trata-las, sendo assim achei conveniente compartilhar com vocês. Então vamos lá.


    1 INTRODUÇÃO.
    Os pássaros, como qualquer ser vivo, estão expostos a doenças; no entanto, se forem bem tratados não são especialmente sensíveis a elas. Geralmente as doenças levam mais tempo a evoluir do que a curar. Os pássaros mais velhos e os muito jovens são os que estão mais expostos a doenças na altura da mudança das penas. Mais do que em qualquer outro período; deverão evitar-se as correntes de ar e mudanças bruscas de temperatura. Devem manter-se de preferência a uma temperatura mais baixa e uniforme. Alguns pássaros podem vir a falecer por ataque cardíaco, por obesidade, por stress e por grande quantidade de aves num mesmo viveiro.


    Os pássaros doentes devem ser isolados imediatamente. As gaiolas devem ser lavadas e desinfetadas (de preferência com álcool). Os sintomas de cerca de 30 doenças diferentes são mais ou menos os mesmos, tornando-se assim difícil a sua definição. O tratamento terá portanto de ser geral. Um pássaro doente deverá ter tratamento imediato, mesmo que apenas se notem sintomas insignificantes. O ataque rápido à doença pode muitas vezes salvar a sua vida, que em muitos casos 24 horas depois estaria perdida.


    2 DOENÇAS COMUNS.



    2.1 Ácaros de Penas

    Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata. É normal a ave ter alguns piolhos brancos/amarelados, que não são de forma alguma visíveis, pois são aqueles residentes naturais, que inclusive são benéficos para os canários, pois removem determinadas bactérias da pele das aves. Mas isto é em pequena quantidade, nem damos quase por ver o canário a "coçar-se". O problema é que quando chegamos a ver a olho nu parasitas a percorrer o corpo das nossas aves, é porque o criador é desleixado com a higiene dos seus canários. 
    Sintomas: As penas apresentam-se caídas e é possível percebe-las com pequenos traços escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe com a sua asa aberta contra a luz. 
    Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize uma única vez com inseticida à base de piretina numa distância de uns 30 cm.


    2.2 Ácaros Vermelhos

    Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Este parasitas causam grandes problemas na reprodução são os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada. 
    Sintomas: Estes ácaros ao dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto, ataca as aves a noite, as aves não param de se bicar tentando tirar os ácaros.
    Tratamento: Pulverize poleiros, molas e paredes com um inseticida spray à base de piretina, nas aves pode-se borrifar inseticida spray SBP, as paredes podem ser pintadas com a cal virgem.  


    2.3 Acaríase Respiratória

    Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições, trocas e compras de aves são as principais causas pela instalação da doença no canaril. 
    Sintomas: Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios. 
    Tratamento: Isolar a ave, desinfetar todo o criadouro, aplicar aerosol com antibióticos. Aviobitina na água de beber. Aplicar o Ivomec em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias. 


    2.4 Bronquite ou Tranqueite 

    Causas: Correntes de ar, aves em local de ar não renovado, bruscas mudanças de temperaturas.
    Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não canta e fica agitada. 
    Tratamento: Colocar a ave separada numa temperatura de 30C e administrar antibióticos e vitaminas A e D e aviobitina na água de beber.


    2.5 Coccidiose

    Causas: Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes. 
    Sintomas: Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente, há emagrecimento, fezes aquosas, desidratação e diarréia. Esta doença não tem cura. Ela atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes, provocando hemorragias. 
    Tratamento: Sulfaquinoxalia, amprolium e a sulfametazina (VETOCOC), administrar junto para evitar a resistência dos protozoários complexos vitamínicos como vitamina K e Hidrac ou Pedyalit.


    2.6 Prisão de Ventre 

    Causas: Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves. 
    Sintomas: Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha. 
    Tratamento: Pingar na cloaca azeite de oliva duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas. 


    2.7 Coriza 

    Causas: Bruscas mudanças climáticas, aves em locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C. 
    Sintomas: Corrimento nasal, tosse, respiração difícil, mucosa congestionada, falta de vivacidade, anorexia. 
    Tratamento: Limpar as narinas com cotonete impregnado em solução de permanganato de potássio, com 1./1.000. Administrar antibióticos com penicilina mais estreptomicina, clorofenicol na água de beber, vitaminas, aviobitina e Neo Sulmetina SM.


    2.8 Diarréia 

    Causas: Má alimentação, alimentos azedos, deteriorados e água suja. 
    Sintomas: Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, ânus inflamado. 
    Tratamento: Corte as penas do traseiro com cuidado e lave com água morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM, coalhada fresca, se optar pela coalhada não de água, somente a coalhada até a recuperação da ave.


    2.9 Enterite 

    Causas: Inflamação dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho.
    Sintomas: Diarréia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdômen duro e vermelho e a ave emagrece. 
    Tratamento: Nitrofurazona, sulfas, vitaminas A e D e eliminar as verduras.  


    2.10 Hepatite

    Causas: Inflamação do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos. 
    Sintomas: Dilatação do baço, sonolência, perda de apetite, tendência para brigas e fezes líquidas.
    Tratamento: Alimentação refrescante, com cenouras, verduras e frutas.  


    2.11 Parasitose
    2.11.1 Externa:

    Causas: Falta de higiene nas instalações. 
    Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparência anêmica, patas brancas. 
    Tratamento: Fazer a profilaxia das instalações, desinfetar as gaiolas e acessórios com SBP, os ninhos com puxine em pó ou similar.


    2.11.2 Interna:
    Interna: Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
    Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada. 


    2.12 Paratifose
    Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiração ofegante, morte repentina. 
    Tratamento: Isolar a ave doente, desinfetar o canário e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas. 


    2.12.1 Aguda:
    Sintomas: Ave não canta, não tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede, diarréia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiração ofegante. Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecção e bactericida. As aves curadas são portadoras dos germes. 


    2.12.2 Crônica:
    Sintomas: Diarréias alternada com constipação intestinal, emagrece rápido, articulações inchadas.
    Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.


    2.13 Stress
    Causas: Sustos, barulhos repentinos no criadouro, etc. 
    Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabitação, alimentação imprópria ou excesso de antibióticos. 
    Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas.  


    2.14 Taxoplasmose 
    Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal. 
    Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado. 
    Tratamento: Os mesmos aplicada a coccidiose. 


    2.15 Tifo
    Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos. 
    Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. 
    Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminação das aves doentes.


    2.16 Variola
    Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e pelas aves. 
    Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha. 
    Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença.  


    2.17 Fungos nas Patas
    Causas: Contato com as fezes na gaiola. 
    Sintomas: Cascas nas patas. 
    Tratamento: Oceral Pomada, utilizada na cura de fungos das patas dos pássaros, os quais devem ser mantidos isolados dos demais.


    2.18 Peito Seco
    PEITO SECO “Peito Seco”, “Peito Faca” ou “Peito em Quilha” são diferentes denominações populares que descrevem o quadro de Emaciação ou Caquexia, situação de debilidade relativamente comum entre os pássaros. Trata-se não de uma doença, mas de um quadro de queda da imunidade do pássaro e conseqüente instalação de uma infecção crônica. Há diminuição do apetite e do aproveitamento dos alimentos, o que leva à queda nas reservas de gordura. O pássaro passa então a utilizar a reserva das proteínas musculares, com atrofia dos músculos peitorais e conseqüente pronunciamento do osso esterno ou “quilha”, daí a denominação “Peito Seco”. 
    Várias são as possíveis causas para a ocorrência do “Peito Seco”, como infecções bacterianas, fúngicas ou parasitárias, além de causas nutricionais e físicas. 
    Em geral as causas não são únicas, mas há um conjunto delas levando à instalação do quadro. Também contribuem os fatores ambientais como: manejo inadequado ou estresse a que são submetidos os pássaros nas trocas de ambiente e transporte, ou ainda nos períodos de reprodução e muda de penas. 
    Cuidados com a higiene, diminuição das chances de estresse e adequada alimentação são práticas que ajudam a evitar o surgimento do problema.


    2.19 Bouba Aviária ou Pipocas das Patas
    Causas: Afeta todas as aves e em qualquer idade, ocorrendo com maior freqüência no verão devido à proliferação de mosquitos que disseminam o vírus de local para local, picando e sugando as aves. 
    Sintomas: Quando a bouba infecta a pele, aparecem os nódulos nas regiões desprovidas de penas (crista, barbelas, em volta do bico e dos olhos). Quando afeta a garganta (forma diftérica), há formação de placas que podem se alastrar causando dificuldades para respirar, perda de apetite, prostação e morte.
    Tratamento: 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas patas afetadas uma pomada chamada Canesten ou o Thuyá Avícola.


    2.19.1 Artigo com mais detalhes, e imagens.
    No tratamento corretivo da BOUBA AVIÁRIA, VERRUGAS E CONDILOMAS alguns remédios à base de TINTURA DE THUYA OCCIDENTALIS e VEICULO Q.S.Q podem agilizar o processo de recuperação das aves. Esses remédios são facilmente encontrados em qualquer casa de ração (agropecuárias), geralmente, um frasco com 30 mL não custa mais que R$10,00 reais. 
    Os medicamentos mais comuns no mercado são: Thuya Naturrich; Simões e Indusbras.
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    Indicações: Antisséptico e ceratolítico usado como adjuvante na remoção de calosidades e verrugas. Como auxiliar no tratamento de crostas e nódulos de epiteliomas (bouba, caroço e pipoca) em aves. 
    Posologia e modo de usar: 
    Uso externo: Como adjuvante na remoção de calosidades, verrugas e epiteliomas (bouba, caroço e pipoca): Aplicar Thuya Avícola 1 (uma) vez ao dia, durante 6 (seis) dias consecutivos, nas regiões afetadas, com auxilio de algodão/cotonete. Ao final do período, as verrugas, calosidades e pipocas se desprenderão com facilidade.
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    Como antisséptico e cerotolítico: Aplicar Thuya Avícola através de pinceladas nas regiões afetadas.


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    Uso Interno: 
    Como curativo: Adicionar 5 mL (uma colher de sopa de chá) de Thuya para cada litro de água de bebedouros, diariamente, durante 14 (quatorze) dias. 


    Como Preventivo: Usar Thuya na metade da dosagem indicada como curativo. 


    EFEITOS COLATERAIS: Em caso de doses elevadas podem ocorrer vômito, diarréia e hemorragia.


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    REFERÊNCIAS
    1° Link
    2° Link
    3º Link


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    Qua 2 Set - 21:27
    Boa noite amigos Criadores de Pássaros !

    Luan,

    Ótimo esse artigo, bem completo e com certeza nos ajudará a identificar algumas doenças e também como trata-las.

    Mas lembrando que o veterinário é importante, pois ele irá avaliar e indicar um tratamento e também a forma que deverão ser  utilizados os medicamentos.

    Obrigada por compartilhar as suas pesquisas com todos nós, aguardaremos as próximas !

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    Ter 20 Set - 21:21
    boa noite ,  meu periquito apareceu uma mancha preta debaixo do bico do lado de fora , e parece que esta mancha na verdade esta se transformando num furo, fico grato se puderem me ajudar , 

    tem fotos postadas no meu facebook , Ricardo Alexandre Franco Cardoso, fico grato se puderem nos  ajudar , pois estamos preocupados, pois temos grande carinho por ele , obrigado.
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    Seg 31 Jul - 11:18

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