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Sex 16 Nov - 9:51
Relembrando a primeira mensagem :

bom dia

fico de boca aberta em saber que quase ninguem conhece os alimentos da empresa mineira MEGAZOO
vou postar aqui o que se tem de melhor no brasil
vou mostrar seu fundador
como é gostoso ver um brasileiro com cabeça
eu gostaria de ser assim ter visão de futuro e como realizar sonhos

Após criar empreendimentos de sucesso, Luiz Otávio Pôssas Gonçalves se
prepara para lançar novas bebidas



Dono de um parque com 1300 aves e 20000 orquídeas, o empresário criador da
Kaiser, da Kero Coco e da Vale Verde aposta em licor de café e o “canavino”



por Paola Carvalho | 14 de
Novembro de 2012






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Pôssas, em seu Parque Ecológico Vale
Verde: louco por araras e cacatuas


Quem vê o magro senhor de 70 anos
no meio do bucólico jardim do Parque Ecológico Vale Verde, em Betim, com gosto e
habilidade para segurar uma arara-azul nos braços, logo suspeita que o
empresário seja um belo-horizontino excêntrico. É mesmo para desconfiar que Luiz
Otávio Pôssas Gon­­çalves, o criador do oásis, da cerveja Kaiser, da água de
coco Kero Coco e da cachaça Vale Verde, seja um milionário extravagante. Afinal
de contas, o apaixonado por aves conseguiu reunir ali mais de 1 300 espécimes,
desde animais fofinhos como cacatuas, periquitos e tucanos até imponentes emas,
avestruzes e harpias. Por causa da mulher, Teresa, de 65 anos, fã de plantas e
flores, tem mais de 20 000 orquídeas. No empreendimento de 300 000 metros
quadrados — o equivalente ao Parque Ecológico da Pampulha —, recentemente
transformado em entidade sem fins lucrativos, criou um ambiente ideal para o seu
laboratório de ideias. Neste mês ele entrega ao mercado um esperado licor de
café, batizado de 1727 (o nome se refere ao ano em que o grão chegou ao país).
No início do ano que vem, será a vez do “canavino”, um aperitivo feito a partir
do caldo de cana fermentado.

“Se as pessoas comprarem e gostarem, bem. Se
não, eu mesmo bebo, e está tudo muito bom”, afirma Pôssas, como ele é conhecido.
“Na minha idade, não vou me preocupar com sucesso.” Nem precisa. Ele é dono, ou
sócio, de um eclético grupo de aproximadamente vinte empresas, entre elas a
Nutrinsecta, de criação de insetos; a Megazoo, de fabricação de ração; e as
Fazendas Regon, de produção de cocos verdes. “Perdi a conta dos negócios”,
orgulha-se. Também investe nos setores imobiliário, de aluguel corporativo de
veículos, de locação de equipamentos para a construção civil e de tintas. Como é
mineiro dos mais tradicionais, falar de cifras não lhe agrada. De qualquer modo,
sabe-se que somente o grupo Vale Verde — que inclui empresas de bebidas,
reflorestamento e agropecuária — faturou cerca de 200 milhões de reais no ano
passado. “Eu me considero um homem que arrisca, não por ter apego ao material,
mas por acreditar em meus projetos.”

A trajetória de Pôssas é de
ousadias. Nunca gostou de estudar, é verdade — só se formou, em direito, aos 36
anos. Quando ele tinha 17, seu pai, José Heilbuth Gonçalves, fundador do
Mercantil do Brasil, pensou em lhe dar um bom emprego no banco. “Não quero ser
mendigo de gravata”, retrucou, por acreditar que poderia ganhar mais [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
fora do mercado financeiro. “Meu pai ficou bravo e perguntou se eu pretendia
carregar caixa na Coca-Cola”, conta. “Respondi que preferia.” A distribuidora do
refrigerante, a Gonçalves-Guarany, era de propriedade da família. “Pensaram que
eu não duraria uma semana, mas fiquei lá por 44 anos.”

Seu maior desafio
foi encarar a Brahma e a Antarctica, que dominavam o mercado, com a venda casada
de cerveja e de refrigerante da mesma marca. “A necessidade faz o sapo pular”,
diz. Pôssas tentou convencer os executivos da Coca-Cola a fabricar cerveja no
Brasil. O que recebeu do então vice-presidente mundial, Donald Keough, foi uma
nota de 1 dólar com o recado para não chateá-lo mais, pois já o estava ajudando.
Ele transformou essa nota em quadro e superou a afronta. Em 1982, foi chamado de
maluco ao inaugurar a primeira fábrica da Kaiser, em Divinópolis, no
centro-oeste de Minas. “Isso estimulou os outros fabricantes de Coca-Cola do
país, e eu aceitei ter sócios”, lembra. Um deles foi a estrangeira Heineken.
Sentia tamanha pressão que, para garantir pontos de venda, comprou dezessete
restaurantes. Ainda hoje mantém o tradicional Tip Top, no bairro de
Lourdes.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O oásis de Betim: guias dão aulas de
educação ambiental aos mais de 20 000 visitantes



Dois anos após
lançar a Kaiser, em 1984, a Coca-Cola comprou parte da cervejaria brasileira. No
ano seguinte, Pôssas deu um novo passo. Começou a produzir, na fazenda onde
passou a infância, a cachaça Vale Verde. Em paralelo, mas ainda no setor de
bebidas, fez uma parceria com a Sococo em 1995. Foi quando criou a Amacoco e se
tornou o primeiro a vender água de coco em caixinha. Em 1999, a Brahma e a
Antarctica se uniram para fundar a AmBev. Sem forças para competir, a Kaiser foi
vendida à canadense Molson. Pôssas, que ainda tinha 12% de participação, recebeu
cerca de 90 milhões de dólares. Hoje, ele quer distância dos negócios que
envolvem cerveja. “Elas estão tão ralas que daqui a uns dias serão vendidas nas
prateleiras de água”, alfineta. Já do prazer de beber ele não abre mão. “No
Brasil, as minhas preferidas são a Heineken e algumas artesanais, como a Áustria
e a Backer. No exterior, gosto da Urquell, da República Checa.” Em 2009, foi a
vez de a Amacoco ser comprada, sem cifras divulgadas, por outro gigante, a
PepsiCo. “Passei a fornecedor da matéria-prima”, diz. Ele tem fazendas de coco
em São Mateus (ES) e em Petrolina (PE).

Em sua trajetória precursora,
porém, nem tudo deu certo. Ele chegou a implantar em Belo Horizonte a franquia
da rede venezuelana de fast-food Arturo’s, que vendia frango frito para comer
com as mãos. “O mineiro não estava acostumado com isso.” Depois, trouxe dos
Estados Unidos os suplementos alimentares GNC. “O lobby dos laboratórios nos
derrubou.” O parque ecológico nunca deu lucro, mas essa não é sua intenção.
“Recebemos quase 10 000 estudantes por mês, o que já está bom para mim.” Há ali
também um restaurante, um museu da cachaça e atrações como tirolesa e pedalinho.
Foi por causa da criação de aves e de outros animais no Vale Verde que ele
contratou a Uni­­ver­­sidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para desenvolver uma
ração que aumentasse as taxas de reprodução e de sobrevivência dos bichos.
Assim, começou a produzir insetos e rações, que agora são vendidos a zoológicos
e criadores de todo o país.

Ele diz que “passado é roupa velha que não
serve mais” e, por isso, não sente admiração por sua trajetória. Mas segurou as
lágrimas quando a entrevista foi interrompida por um visitante do parque que
elogiou seu trabalho. Os olhos voltaram a se encher de água quando falou de
Daniel, o caçula de quatro filhos, que morreu em 2003 por causa de um aneurisma.
“Tudo perdeu a graça depois que ele se foi”, afirma. Mais introspectivo, charuto
e pescaria são agora seus únicos hobbies. Entre baforadas e fisgadas, aproveita
para maquinar novos negócios. “O mundo pertence aos insatisfeitos, e acho que
vou morrer sendo um deles.” 

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Sex 16 Nov - 20:12
Agenor, sempre usei com meus trincas e eles gostavam muito.
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Sáb 17 Nov - 13:58
Poxa muito interessante... Atualmente eu to dando Saporito Mix pro meu trinca, mas to pensando em mudar a alimentação só para extrusadas: Alcon ou Megazoo...
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Sáb 17 Nov - 14:48
Muito interessante a matéria, 1 300 espécies sensacional...
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Dom 18 Nov - 10:38
bom dia
não consegui achar a reportagem com fotos das criações
ainda encontro
veja esta , isto é nacional é megazzo

Criadora de insetos quer certificá-los para dieta humana


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] 15
de julho de 2012 [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Luciana



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Revista Folha SP / Insetos Comestiveis

Tatiana Freitas, na Folha de S.Paulo

Talvez você resista, mas o seu neto ainda vai adicionar insetos à [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
alimentar.

A maior demanda por proteína animal fará com que eles entrem no cardápio de
grande parte da população mundial em 2050, prevê a Organização da ONU para
Agricultura e Alimentação (FAO).

Uma empresa brasileira já se prepara para os novos tempos. A Nutrinsecta,
produtora de grilos, besouros, baratas e moscas, aguarda certificação do
Ministério da Agricultura para que seus insetos, hoje usados na alimentação
animal, possam ser consumidos por humanos.

O fundador e sócio da Nutrinsecta, Luiz Otávio Pôssas, admite que a barreira
cultural é grande, mas não é impossível de ser superada. “Virá com o tempo”,
afirma.

“Quando eu era jovem, todos achavam um absurdo o hábito japonês de comer
peixe cru. Esse preconceito não existe mais”, diz o empresário, que criou a
cerveja Kaiser e a água de coco Kero Coco.

No entanto, a Nutrinsecta já está montando um quiosque para degustação na
fábrica de insetos, em Betim (MG). A empresa contratou um chef de Santa Catarina
especialmente para desenvolver pratos como grilo coberto de chocolate –”parece
um Bis”–, insetos à milanesa, ou misturados ao macarrão, como um yakisoba.

“As crianças que visitam o nosso projeto sempre pedem para experimentar”, diz
Gilberto Schickler, sócio da Nutrinsecta e zootecnista.

“Não tenho a intenção de estimular ninguém a consumir insetos. Mas quem
quiser comer poderá”, diz Pôssas.

EXPORTAÇÃO

Schrickler diz que não será necessário mudar o cardápio do brasileiro para
vender insetos a humanos. Ele vê potencial para exportação.

Segundo Pôssas, em mais de cem países os insetos já fazem parte da dieta
alimentar. A China é um exemplo.

Os preços, no entanto, ainda estão longe de serem competitivos. A Nutrinsecta
vende um quilo de insetos por cerca de R$ 200, em média. “Com escala de
produção, esse [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
pode cair drasticamente”, diz o zootecnista.

O quilo da picanha, corte nobre bovino, é vendido entre R$ 40 e R$ 50 no
varejo de São Paulo, em média.

NA RAÇÃO

O interesse de Pôssas pelos insetos começou por causa de sua criação de
aves.

Buscando melhorar a alimentação das espécies, financiou uma pesquisa na [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Federal de Minas Gerais, que lhe apresentou a proteína de insetos.

De fácil digestão, ela é mais adequada à alimentação das aves criadas em
cativeiro e rendeu bons resultados.

Hoje, a Nutrinsecta produz duas toneladas por mês de insetos, vendidos vivos
ou desidratados para a empresa irmã MegaZoo, que faz a ração.

A maior parte é processada até virar uma farinha de proteína consumida por
aves, peixes, répteis e primatas.

E, se a barreira para levar o inseto à boca é grande, esse farelo de insetos
pode ser a saída para a introduzi-los à dieta. O consumo do inseto inteiro será
possível, mas a maior demanda será para esse suplemento alimentar em forma de
farelo.

Em congresso realizado no início deste ano, a farinha de proteína de insetos
foi apontada pela FAO como eficiente no combate à desnutrição.






Isabella.
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Dom 18 Nov - 10:41
Interessante.


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